Gustavo de Almeida Ribeiro, nascido em 7 de junho de 1972 e mais conhecido como Black Alien, é um dos melhores e mais respeitados rappers brasileiros de todos os tempos.

O rapper alcançou projeção mainstream ao substituir BNegão no controverso Planet Hemp, entre 1997 e 2001, ao lado de Marcelo D2 e outros.

Ainda em 2001, participou da icônica “Um Bom Lugar”, do Sabotage, com um verso lendário. Três anos mais tarde, em 2004, lançou Babylon by Gus, Volume 1: O Ano do Macaco, seu primeiro álbum solo, e incendiou a cena nacional. Marcado por inúmeras metáforas e lirismo afloradíssimo, o disco é considerado um dos maiores clássicos do rap canarinho.

Em setembro de 2015, onze anos após sua estreia, Alien soltou Babylon by Gus, Volume 2: No Princípio Era o Verbo. Muito mais alto-astral e particular, o projeto detalha e apresenta a nova fase de Gus, depois de uma miríade de problemas pessoais.

O CD foi produzido por Alexandre Basa, seu amigo pessoal e produtor do primeiro volume, e conta com partipações de Edi Rock, Kamau, Parteum, Céu e Luiz Melodia. Foi gravado no estúdio Red Bull, em São Paulo, mixado e masterizado por Buguinha Dub, em Olinda, em Pernambuco, e figurou entre os melhores lançamentos de rap tupiniquim daquele ano.

Para mais informações, você pode ver o documentário biográfico de Black Alien e sua minissérie de seis episódios acerca do segundo álbum.

Em abril de 2019, Alien retorna com seu terceiro disco, Abaixo de Zero: Hello Hell, que, contrariando expectativas, não faz parte da série Babylon by Gus. Completamente produzido por Papatinho e com nove faixas e pouco mais de 26 minutos, o álbum é visceral, analítico, intricado e direto ao ponto, sendo, talvez, o projeto mais focado da carreira do rapper. Diversos temas são explorados, mas pode-se dizer que a superação da adicção e a consequente sobriedade sejam os principais. Mais uma vez, Gustavo incendeia a cena com outra obra favorita ao prêmio de melhor do ano.

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