Procuramos fazer uma mistura brasileira. Tico Pro soube encaixar muito bem os elementos de maracatu e o peso do rap na produção. Convidei o Max B.O. por alguns motivos: estávamos nos devendo uma parceria há algum tempo, temos uma proximidade além da música e compartilhamos alguns ideais de vida. No dia em que mostrei o instrumental no estúdio, a melodia do refrão já foi construída e a letra lapidada. Pensamos em algumas vozes pro refrão e a decisão de chamar o Curumin foi unânime. Eu sou fã e admiro muito o trabalho dele. Foi uma honra ter os dois fechando conosco nesse trabalho. O “Anti-Herói” não é super, ele tem contas pra pagar, família pra criar e é um cidadão comum na luta diária.